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segunda-feira, maio 31, 2004

O Incontinente Brasileiro 

Começo por dizer que o Caetano é um grande músico e um excelente compositor. Aquela voz e aquele jeito de usar e abusar do português não se encontram em qualquer esquina. O problema é que o baiano usa a sua proverbial lábia para os mais variados fins, que não exclusivamente os musicais. O Caetano é também um grande negociante. Veja-se a discografia: por cada disco de originais, sai um best of e um álbum ao vivo. A incontinência é tanta que já não há pachorra para o acompanhar. O Veloso não tem problemas em pegar nas mais sórdidas composições populares e transformá-las em sucessos seus. Às vezes a coisa resulta, muitas outras tantas nem por isso. O seu discurso público também vacila. Se se afirmou como resistente à ditadura, hoje vive confortável no seu novo riquismo, que apregoa a todo o momento. Agora aposta na América com um disco meloso de canções fáceis. Mas foi em português que se consagrou e a coisa não descola com a mesma facilidade. É preciso que alguém lhe dê umas marretadas na pinha que o façam recuperar o juízo...

quinta-feira, maio 27, 2004

O Cão de Pavlov 

A sineta tocou e o proveta salivou. O quê, o gajo está a meter-se comigo? É pá, acho que aquela referência é mesmo para mim. Boa, boa, já posso insultar o gajo outra vez... e pá... o que é que eu vou dizer... ah, o melhor é revelar a identidade dele. Excelente. Com esta é que o lixo... E se ele protestar sempre posso dizer que ele se faz de vítima . Já agora, ainda prometo ao orelhas de abano escrever sobre o Coelho. De qualquer modo, a votação muda hoje e ninguém vai reparar que nada disse sobre o brazuca. Perfeito. Só espero que o proletário me responda depressa, a ver se escrevo mais vezes!

quarta-feira, maio 26, 2004

A vítima 

Caro amigo Proletário, relaxe. Respire fundo três vezes seguidas e pense em palmeiras grossas e vigorosas. Agora sente-se. Rebole. faça de morto. De forma absolutamente casual, avalie: será que vale a pena encruzilhar-nos numa série de trocadilhos tão óbvios quanto baratos? Não, pois não? Vá, agora escreva cem vezes "não mais irei expor os meus colegas de Blog". Muito bem. Não se sente melhor assim do que a vitimizar-se? Vê? Muito bem. Amanhã aprenderemos a diferença entre o que se diz e o que se faz. Quando quiser provocar, pegue por outra coisa e não me obrigue a editar posts novamente, ó choninhas.

P.S. Quanto ao mutante gramatical L'enfant, só posso concordar com a sua denúncia do deserto de ideias instalado. Peço-lhe perdão pelo sucedido, mas acredite que não tive oportunidade, nestes últimos temos, de participar mais no blog - prometo-lhe maior assiduidade de agora em diante e um post sobre o Coelhone já de seguida.

Palhaços de todos o mundo uni-vos! 

Juntem tristezas, reunam fraquezas, horrorizem-se com o que o espelho vos devolve, contabilizem a estupidez, vendam parvoíce aos mais incautos, tirem medidas ao contentor da alarvidade, monitorizem as emissões de idiotice, promovam viagens ao abismo, processem os autores da vossa existência, afoguem-se no caneco da miséria intelectual, escrevam novelas urbano-ultra-depressivas sobre o vosso passado presente e futuro. Já têm tema que chegue? Vocês formam o mais triste rebanho da comunidade bloguística.

segunda-feira, maio 24, 2004

Para acabar de vez com o fantoche 

O paspalho, não contente com a tromba que a mãe natureza lhe deu, teima em dar nas vistas pelos piores motivos. A verdade, desprezível açambarcador de amendoins, é que você não tem cabeça para mais do que o trivial cultivo dos seus ódios de estimação (onde a minha pessoa parece ocupar lugar de relevo). Se aparece uma personalidade a ser retratada, o seu cérebro encolhe-se deixa-se invadir pela mesquinhez. É muita areia para a sua camioneta enferrujada. Mais vale ficar-se pelo insulto aos do costume, a ver se ninguém repara na sua profunda ignorância e falta de criatividade. O resultado é tão patético que os seus posts falam por si.

Para acabar de vez com a fantochada! 

Como é seu apanágio, o pobre aspirante a sindicalista (ou a síndico, melhor dizendo) procura dar a volta ao meu texto e com isto efectua mais uma das suas habilidosas fugas para o fundo. A minha intervenção não procurou a superfície da questão, ou seja que personalidade é ou deixa de ser insultada, como V. Exa. procura dar a entender. Procurei sim desmascarar a sua patética tentativa de desviar para outros o insulto que lhe é devido de cada vez que dá uso aos dedos. É que, ainda que corra todo o mundo, não encontrará uma alma mais insultável que Vossa Imbecilidade. Quanto à fraude Coelho, nada mais conheço do mesmo que uma ou duas entrevistas que lhe vi. Nunca li uma linha desse senhor, mas de si já li muito mais do que as suficientes para saber que o pouco tempo que tenho para o desprazer de entrar neste antro, será para o desmascarar perante os poucos leitores que o meu amigo tenta ludibriar.

A agonia desesperada de um pulha 

Julgava que o sinetas tinha desistido de nos incomodar. Afinal, como é apanágio das ervas daninhas, voltou a florescer. Depois de duas semanas de abençoado silêncio, eis que ele nos presenteia com o fruto apodrecido da sua abstinência de actividade neuronal. Começa por criticar as personagens a insultar. Brilhante, até porque foi ele quem se lembrou dos Madredeus, acerca dos quais nem uma linha escreveu. Ainda se atreveu a chamar "fraude" ao Coelho, mas não conseguiu disfarçar o óbvio: é fã e devorador da espiritualidade cartomante do choninhas brasileiro, o que explica muita coisa. As boçalidade da sua escrita só é comparável à sua falta de carácter.Devia mudar o seu nick ridículo para Le Fantíase, que ao menos ainda tinha uma desculpa para a deficiência oratória com que nos brinda. Você ainda vai criar um novo movimento artístico e cultural, o Refalecimento. É que é tão absolutamente miserável em tudo o que se mete a fazer que se torna um "case study" de alarvidade.

A decadência final de um blogue 

Senhores, olhem bem à vossa volta e admirem o deserto de ideias a que chegaram, pois o fundo é isto! Sei que para vós o conceito nao é estranho, mas, nauralmente, não se terão apercebido do facto de que esta pobre e inócua casa bateu no fundo mais recôndito de toda a ignomínia. E são novamente portugueses a pôr em causa uma teoria de Einstein: afinal a estupidez humana tem um limite, fronteira representada com excelência por vossas senhorias. Com o pretexto do insulto a personagens que por si só são um insulto a si próprias, tenta a nomenklatura desta decadente assembleia desviar as atenções da sua própria imbecilidade. Assim se conseguiu uma diversão que os poupasse à exposição pública das fossas que usam como cérebros. Quanto à fraude que está a ser insultada esta semana, não vejo no que possa ser atacado. Não foi concerteza o próprio que comprou para si cinquenta e tal milhões de exemplares dos seus livros infantis. E pelo que vejo, V.Exas. também não sabem. O proletas pega em factos desgarrados e disso julga fazer uma prosa, de uma incoerência tal que é o melhor reflexo do seu próprio pensamento. Se o Sr. Coelho escrevesse como V.Exa. o faz, nem um emprego de escriba de pasquim conseguiria, quanto mais vender uma cópia que fosse de um livro. A todo o vapor veio a locomotiva celeste, apenas para concluir que o que realmente o incomoda é que as fraudes cunículas sejam tão sedutoras para o público feminino. Não consegue ir mais longe que propôr a fogueira. Quanto à absolutamente desnecessária intervenção daquela amiba que se veraneia por Timor... bem... Que não lhe... enfim... que não lhe caiam em cima os... bom! Que regresse bem.

sábado, maio 22, 2004

Timor non tremor 

So' para dizer que o Paulo Coelho e' paneleiro!
Viesse ele aqui a Timor e seria enrabado pelas milicias todas e respectivas catanas e matracas.



quarta-feira, maio 19, 2004

Confesso que pequei 

Sim, eu li Paulo Coelho. Há uns anos atrás, recomendado por uma posteriormente ex-amiga (porque falhas destas são absolutamente imperdoáveis), vi-me apanhado numa rede de intrigas e passei a minha vista por umas páginas escritas (?) por esse charlatão que se julga o máximo representante da onda "mística", só porque consegue reciclar umas supostas "filosofias" orientais, não importando se são do próximo, médio ou extremo Oriente, unindo-as com os pés até formarem aquilo que vagamente se assemelha a uma narrativa. Essa fraude ambulante, que apesar de calvo ostenta um orgulhoso e igualmente pseudo-oriental rabo-de-cavalo com os poucos pêlos que possui na nuca (o segundo penteado mais ridículo que já vi, logo após o cordão de um dos escribas deste templo da cretinice, cujo nome não irei divulgar, mas a quem irei chamar proletari*, de uma forma totalmente casual), tem ainda uma característica ainda mais odiosa: é absolutamente idolatrado por quase todos os elementos do sexo feminino que conheço, fazendo com que qualquer conversa que se inicie com tal espécie e que se aproximem de um carácter cultural rumem inexoravelmente a esse palhaço de pêra. A minha reacção nessa altura pode ser descrita aproximadamente como um Capitão Haddock com uma pitada de Hulk. Quando eu mandar, há-de haver autos-de-fé com os 54 milhões de exemplares desse indivíduo, e com alguma sorte também se arranjará uma fogueira bem catita para o próprio.

De que cartola saiu este roedor?  

Desde já confesso que não possuo nenhum dos 54 milhões de livros que Paulo Coelho vendeu. Nunca deitei a vista sobre a sua prosa e por isso fui investigar a sua vida. Tudo o que precisava de saber vem no seu site oficial. Passo a citar: “Seu fascínio pela busca espiritual, que data da época em que, como hippie, viajava pelo mundo, resultou numa série de experiências em sociedades secretas, religiões orientais, etc”. - ou seja drogou-se demais e terá sido sodomizado por elefantes. “Em 1982, editou ele mesmo seu primeiro livro, Arquivos do Inferno, que não teve qualquer repercussão” - o homem mostrou a sua face de enviado do mafarrico e ninguém ligou. “Já foi fonte de inspiração de vários projetos, como um musical no Japão” - deve ser uma espécie de Revista com gajas de olhos em bico. “Agora é tema de duas sinfonias (Itália e USA” - cujos títulos são “I sell books to the mentally ill” e “Va fanculo testa di cazzo”. Mas, pelo menos o homem é “membro da diretoria da Schwab Foundation for Social Entrepreneurship”, o que me deixa mais descansado. O mesmo não posso dizer do galardão pederasta que ele recebeu - “Premio Bambi de Personalidade Cultural do Ano (Alemanha, 2001)”. Resumindo, ó coelho vai comer cenouras para a favela.

terça-feira, maio 18, 2004

Monotonia 

A tristeza que se abateu sobre este casa só é comparável às canções dos Madredeus. Se eles cantam a nostalgia e a depressão, a vossa prestação como escribas é ainda mais soturna. Esgotado o filão de cascar na Teresinha e seus pares (e tanto que havia para dizer sobre as viagens intermináveis, as desventuras electrónicas ou a fixação na cidade de Lisboa, entre outras pancas de elevado calibre) os bacocos remetem-se ao silêncio. Só a pulga emigrada veio quebrar o silêncio com mais uma daquelas bojardas, típicas do lugar-comum de onde ele nunca saiu. Pois então, eu faço o favor de vos dar o pretexto do costume. Recomece então o desfile de enormidades contra o vosso alvo predilecto, que sempre é uma boa maneira de demonstrarem a vossa falta de carácter. Uma última palavra de especial desprezo ao trombudo - é incrível como é que o gajo que sugeriu a abordagem aos Madredeus não foi capaz de escrever uma linha sobre eles. Você conta com demasiada estreiteza mental para tão grande (e oco) crânio.

sexta-feira, maio 14, 2004

O censor 

Dão-se alvíssaras a quem descobrir quem é o censor de serviço neste blog (mas não vale a pena olhar para o post anterior a este). Aquele que vasculha letra a letra à procura do erro do próximo para, salivando um pouco num esgar de contentamento, escrever um post. Pedimos encarecidamente que o perdoem mas é apenas isto que ilumina a sua triste existência...

Fuga Cerebral 

Desta vez não há desculpa informática - foi mesmo o cérebro do escravo que resolveu ir "com o caralho ao circo". Feliz com a sua prosa, publicou o texto, para só depois reparar que estava pejado de gralhas. Mas a emenda ainda foi pior que o soneto. Agora temos de gramar com duas versões do mesmo aziago post. Ó homem, o blogger não é assim tão difícil de usar. Pegue num dicionário e descubra o que quer dizer edit e delete. Vai ver que estes conceitos até podem ser muito úteis para a sua vida.

PS: Veja só como isto é fácil: enganei-me e escrevi Escravo em vez de Cabrone. Mas consegui pôr aqui a correcção...

quinta-feira, maio 13, 2004

Dos cordofones e outras desventuras  

A acreditar no que dizem os jornais, metade da população mundial que sabe o que é Portugal, sabe-o através dos Madredeus. Os Madredreus são uma seca. Para metade da população mundial que sabe o que é Portugal, Portugal é uma seca. (O resto da população mundial acha que Portugal é um país africano onde o marisco preferido dos nativos é um píres de tremoços. Resposta: Eusébio). Da diversidade tímbrica e melódica, Ayres, Maria & Cia. passaram a uma monocordía atroz. Aquilo é só cordas e mais cordas! É as cordas vocais da Maria, as cordas de nylon do Ayres e do Salgueiro, as grossas cordas do outro da pêra, e o Trindade a dar corda ao seu orgãozinho de pilhas. Para não esquecer as ataduras daquele rabo de cavalo sebosamente grisalho. Eu propunha um outro belíssimo instrumento de corda para aquela gente: uma forca! Aliás, cinco forcas. Para um belo e fúnebre e derradeiro acorde do simultâneo esticar das cordas.

quarta-feira, maio 12, 2004

Por amor de Deus 

Deve ter sido essa expressão que os primeiros que ouviram a banda usaram... Mas o Aires, chefe da pandilha e de certeza um bocado surdo, a julgar pela qualidade da música, ouviu outra coisa e assim ficou o nome. Lembro-da esperança que surgia em mim nos tempos das digressões ao Japão. Esperança que caísse o avião ou que ficassem por lá... Eles podiam fazer como o Saramago, dizer que ninguém gostava deles e emigrarem para uma ilha deserta, tipo Berlengas. Isso é que era, Madredeus a tocar para gaivotas. E a Teresa Salgueiro sempre servia de farol de nevoeiro:"Oxalaaaaaaaaaa... Oxalaaaaaaaaaaa" ouvir-se-ia nos dias bruma. Esta rapariga é a única coisa no grupo que atrai os portugueses. Aposto que cada um de nós acha que é aquele que a faria cantar mais agudo...

Sem madre nem deus 

No início aquilo até soava catita. Quando a Teresa cantava ao gado bovino ardente havia ali qualquer coisa de novo. Nem que fosse a complexidade hermética das letras do Ayres. Com o passar dos anos a coisa institucionalizou-se, enfadou-se, cansou. Hoje a Teresa tenta provar que consegue cantar a nota mais aguda da música popular, o Ayres dedica-se à contabilidade das digressões e os outros são meros contratados, mais interessados em pixinguinhas e outros petiscos de hotel do que em gramar os agudos da diva. Os Madredeus são hoje um enorme bocejo. Dizê-lo é óbvio, mas politicamente incorrecto. Talvez fosse melhor voltar a fechá-los no convento que lhes deu nome e libertá-los daqui a cinco anos se houver sinal de melhoria...

terça-feira, maio 11, 2004

Enfado 

Não sei quem é que conferiu ao trombudo o posto de polícia moral desta casa. Já cansa o tom pomposo e vazio da sua reles prosa, escrita do alto do seu pedestal de barro. A arrogância com que se atreve a qualificar os outros mostra bem a patologia egocêntrica que o corrompe. Sugiro-lhe que só volte a escrever quando dominar o conceito de parágrafo. Aproveito ainda a ocasião para dar os mais sinceros parabéns ao proveta. Pelos vistos, a sua lábia de carroceiro permitiu-lhe convencer dois pacóvios que por aqui andam. Espero agora que os guarde junto a si, bem longe da minha vista. Sugiro-lhe até que os ponha a render na sua “empreendedora” estrebaria.

Trombudo: 

Prometo que o leio quando aprender à por links. Agradecia-lhe entretanto que, já que não há nada a fazer em relacao à qualidade, moderasse a quantidade... Quase que me arrisco a dizer que o marfinado amigo pretendia escrever o mais enfastiante post dos blogs mundiais! E quanto à polémica em questão, não vejo qual a dúvida... Se nós próprios investigamos ainda se o prolas sabe escrever ou não, porque não há-de estar ele confuso porque alguém usou dois adjectivos para caracterizar o Conquistador, essa personagem tão ridícula como a música dos Da Vinci com o mesmo nome?

O patinho, o pilantra e a locomotiva de museu 

O vazio do grasnar aqui do lodaçal começa a tornar-se constrangedor. Ao invés de seguirem o exemplo de ex-cravos, naufragados, paradoxados e cabrones que tais, que, conscientes da sua infinita tristeza, optaram por um humilhante, mas sensato abandono do ringue, os outros três ignóbeis imbecis continuam no triste espectáculo de juntar frases desconexas e, infelizmente para todos, torná-las públicas. Ao proletas pouco tenho a dizer, a não ser que se deixou miseravelmente levar, como um joguete, nas malhas da insidiosa e inconsequente argumentação pseudo-científica. Se para o proletas não é possível separar dois planos de uma só pessoa, então tenho a comunicar-lhe que, dado o modo como escreve e "raciocina", não posso continuar a forçar-me a ter-lhe alguma réstia de estima pessoal que ainda tinha. Quanto a si psicótico cientista, só lhe posso dizer que a sua patética tentativa de pegar no meu argumento para atingir os seus fins perversos, não terá retorno deste seu companheiro de arena. Penso que fui bem claro ao afirmar que o Afonso, como vossa imbecilidade, mais não fazia que emborcar canecas, tratar mal tasqueiros, e - atente bem - procurava convencer os demais que tinha um grande projecto e que era um grande empreendedor. Ora, se o meu caro pilantra científico pretende convencer-me a mim, que o objectivo do fundador era esta obra que vemos, então ainda mais me convencerá da idiotice de ambos. Sejamos sérios, meu caro: O Afonso e vossa vileza mais não são que dois bazófias, que falam com a boca cheia e nos querem convencer a todos que os dejectos de tremoço que cospem na nossa direcção enquanto falam, são projectos visionários e revolucionários. Poupe-nos. Tenha vergonha. Opte pela recusão como os quatro mariquinhas que referi no início da longa posta. Uma última palavra para a locomotiva a vapor que,espaçadamente e aos solavancos, sai da estação só para vir apontar o óbvio, num vazio de ideias pouco convincente. Uma locomotiva de museu, sem carruagens, sem transportar qualquer tipo de carga argumentativa, apenas um obstáculo inútil na linha, que de vez em quando se lembra de puxar o apito para zurrar o óbvio. Também a si lhe aconseho a reclusão imediata.

Massajador Neuronal 

Encontrei o método perfeito para massajar os vossos cérebros dormentes. Façam fila.

segunda-feira, maio 10, 2004

Regresso à escola 

Duas cavalgaduras pertencentes a este estábulo decidiram recentemente entabular uma sessão privada de insultos nos comentários de um post do facínora proletário. É bonito. Finalmente, aperceberam-se do opróbrio em que caem de cada vez que decidem poluir este ambiente já de si suicientemente pestilento, e decidiram poupar a nossa vista já cansada das suas torpes argumentações. Bravo! Pode ser que assim continuem, e progressivamente deixem de tentar dominar de todo a técnica da escrita, evitando assim a vergonha pública em que caem de cada vez que tentam parir uma frase conexa.

sexta-feira, maio 07, 2004

O patriota 

Confesso que já calculava que o nacionalismo parolo havia de vir à superfície a respeito do Afonsinho. Lá veio o paradoxo, na sua infantilidade assumida, defender a honra do nosso fundador. Aposto que acorda no 10 de Junho com os olhos em lágrimas e recita o primeiro canto dos lusíadas antes de sair da cama e se dirigir para retrete trauteando "A portuguesa". Guarde lá o seu orgulho nacional para outras paragens. Afonso, o valentão, estava mais preocupado em tornar-se um senhor poderoso do que em tomar conta de uma nação. Era um menino rebelde, ansioso de estatuto e fortuna. Não o herói patriótico (de que pátria, já agora?) que você imagina. Já agora, aproveito para lhe dizer que essa sua táctica habilidosa de promover a sua tasca neste estabelecimento digno fica-lhe mal. Decida lá onde quer inchar o seu ego e fique por outras paragens, na companhia do outro infantil, cuja argumentação é tão ridícula que ele devia mudar a identificação de puto para bebé...

O obrário 

Caro obrário, é benéfico vê-lo a viver parasitariamente das opiniões alheias. Mencionou algo que sozinho jamais conseguiria: um elogio. Ó minha alimária arraçada de ténia - sem dúvida que agradeço o elogio velado que o Lefante me faz, ao indicar que tenho a mesma característica que o primeiro Rei de Portugal. Não obstante, o Afonso não deixa de ser um triste em todos os pontos que antes apontei. É que, sabe, do lado de cá da jaula, existem seres humanos. E, para que saiba, uma característica dos seres humanos é verem o mundo a cores e a três dimensões e outra a de possuírem pontos bons e maus, que podem coexistir num mesmo ser humano. Já viu o que aprende comigo? Concordo que, na planície de estrume que penteia diariamente com os dentes, você, caro obrador, e lésmicos congéneres, reconheçam que tudo é péssimo, tudo é irreversivelmente mau. Nessa lixeira, onde você é, decerto, o rei, e se lambuza com o lixo alheio, não lhe é possível aceder que ninguém esteja certo para além da si, nem que existam qualidades em outrém. E isso sim, meu caro obrador, é sintoma de falta de lucidez ou pequenez timorata. E já agora, falta-lhe um "s" na excrescência que expeliu, caracol desalojado.

Respeitinho 

Por uma vez, caritativamente, concordo com o Científico, que, querendo ofender Afonso enaltece Afonso, apenas para poder descarregar a sua recalcada raiva sobre os demais vermes. Da raiva contida do Científico não falarei pois sempre me pareceu mal volta a mexer nas moléstias sexuais da infância. O que já me parece de todo em todo ridículo, o que em si não me espanta no tocante a vossas seborreias, e absolutamente cobarde e hipócrita é tentarem, como mero excercício de estilo atacarem aquele a quem devem tudo. No fundo é o despeito que fala pois o Grande Afonso fez tudo aquilo que os senhores nunca conseguiram ou conseguirão fazer: emancipou-se da mamã, fundou um país, deu porrada em castelhanos, galegos e moirama, tinha um espadão do margalho (como se pode ver no Castelo de S.Jorge) e enfrentou bulas papais com a mesma classe com que se enterrou na Mafalda e ajudou a fazer crescer Portugal. Respeitinho seus vermes é bonito e eu gosto.

Ps - ainda por cima tenho que aturar putos manhosos com os cueiros agarrados ao dito.

Labirinto no vazio 

Não deixa de ser extraordinário como um indivíduo com tão pouca massa encefálica é capaz de produzir tanta idiotice em tão pouco tempo. O tubinho desensaiado contradiz-se a cada post. Primeiro diz: " "o Afonso foi um triste" mas a seguir logo remata: "agradeço o elogio de me comparar a uma criatura que outros apelidaram de louco mas que alcançou todos os seus objectivos". Concluímos então que o Científico quer ser um triste, à maneira do Castelo Branco, como ele próprio qualificou o Afonso. Já não falta muito, inestimado rastejante - há muito que assistimos à sua caminhada nessa estrada sinuosa que o conduzirá ao hospício. Aproveite a embalagem e leve consigo o cabrone, ávido dos barbitúricos de borla que o esperam nesse estabelecimento. Dancem vocês o tango que nos propôs. Ainda me pergunta que assuntos podem ser resolvidos à espadalhada. Ponha vossa excrecência o pescoço a jeito, que eu logo lhe darei a resposta.

quinta-feira, maio 06, 2004

Pontos p'ra Tontos 

Vou tentar responder da mesma forma desconexa e espaçada que utilizou para me insultar - talvez assim consigamos comunicar: 1) estou contente pela anunciada migração dos animais de fila e se você não está, é porque um LeFante realmente gosta da selva. 2) Se fica triste com piadas, ficará decerto contente com tristezas, o que só reforça o ponto anterior; 3) Sinceramente, a sua vitimização homofóbica sugere que tem jeitinho para o tango - aqui ficam as instruções: clique aqui,chame o seu vizinho barbudo e cole a sua bochecha à do seu amigo Obrador, que por esta altura já deve andar aos pulos de contentamento. Afinal, conseguirmos dois posts seguidos sem o termos de insultar!; 4) Quanto ao retrato do Afonso que remeteu, agradeço o elogio de me comparar a uma criatura que outros apelidaram de louco mas que alcançou todos os seus objectivos. Para si, os desejos duma carreira inolvidável nas danças de salão e faça com que a dimensão dos seus pés encontre proporção na distância que percorrer. Maiores comprimentos. Cientifico.

Afonso 

um menino da mamã primeiro, um xenófobo homofóbico, homossexual latente, depois. Enfim, um espelho de vós.

Tristeza 

Que o seu pequeno e limitado registo emocional se alegre pela imbecilidade daqueles três infelizes, ao quererem ser espanhóis ou marroquinos, até nem me espanta. Afinal o seu pequeno mundo gravita à volta destas suas pequenas vitórias. O que acho piada (mas triste) foi o modo como não caiu no facilitismo incoerente e passou a explicar a sua rebuscada teoria de um rei fundador gayzola. Não sei como vê na barba, ao melhor estilo de um pulha clássico como Rasputine, sinais de menor virilidade. A questão neste Afonso I, que não foi infelizmente o único, é o facto de ser um totó e burro que nem um calhau, tentando convencer todos que era um grande empreendedor e que teve uma ideia que iria revolucionar a península. Imagino que seja isto que o assusta, caro bebé de provetas, o facto de serem tão parecidos. Não custa muito imaginar o Afonso, entre conquistas e empreitadas 'gloriosas', a beber umas canecas de hidromel, a pedir aos gritos umas sementes de girassol, e a tentar em vão que os amigos percebessem que raio fazia ele da vida.

quarta-feira, maio 05, 2004

Felicidade 

Estou muito feliz. De forma ensandecida, agora todos os pulhões preferem ser espanhóis ou marroquinos a se assumirem. Que seja um prenúncio de emigrações. Quanto ao Afonso, não caio no facilitismo incoerente que Vªs Exªs por aqui zurraram - não sei que encanto vê o vil nos camelos que gostaria de cavalgar nem que soluções encontra hoje em dia o Proleta à espadeirada. Direi apenas que o Afonso foi um triste. Teve uma mulher velha e esmifrada, uma filha chamada Urraca, um filho playboy, pagou em ourivesaria o reconhecimento do Jet-Set da altura e aquela barbinha nunca enganou ninguém - o Afonso era o José Castel-Branco da Idade Média. E, por isso mesmo, um triste. De qualquer forma, estou muito feliz.

Mal visto 

Os ilustres idiotas que partilham comigo esta espelunca insistem mais uma vez em demonstrar a sua estupidez e falta de visão. Com que então, se não fossemos portugueses eramos espanhois e isso era bom? Quando estamos mortinhos de saber que os espanhois são rotos (dizer isto é quase um pleonasmo) e que o único que não é roto é o Camacho e só deixou de ser quando veio treinar o Benfica? Não, meus amigos. D. Afonso Henriques merece o nosso insulto não só por ter partido uma perna ao cair do cavalo quando foi a Badajoz comprar caramelos, não só por ter posto o nome de Sancho a um filho (esse sim um grande homem ou não tivesse sido o povoador... Imagino-o a correr atrás das gajas a dizer "é pelo bem da nação, filha") mas porque se estivesse quietinho e não fundasse a pátria podiamos ser todos... Marroquinos!!! Isso é que era festa! Tinhamos um rei, exportavamos haxixe, andavamos de camelo... Ah que rica vida seria, se não fosse o enjeitado do afonso...

Fraca herança 

Afinal, isto mais não é que a primeira partilha que correu mal. Começa com um pai pato e que vem das terras da mostarda para ajudar espanhóis contra mouros. Está de pegar no amigo Raimundo e vir matar a moirama para o solzinho da Ibéria. Depois, urso, deixa o amigo alambar-se à filha legítima e fica com a bastarda do Afonso castelhano. Ora do nosso Henriques, filho de um pau mandado e de uma bastarda, não se esperaria muito, é certo. Depois mete-se o primo ao barulho a dizer-se imperador da península e um galego a fazer-se à mãe, e pronto. Dá-lhe para a ganância. E para a fraca inteligência, a quem parece melhor desatar a conquistar por ali abaixo do que fazer-se galego. Já que era para lutar com o biltre que se amantizou da mãe, e com a própria, ao menos que tivesse entrado pelas galizas a dentro depois da vitória. É que pelo menos assim, ontem já podia ter torcido pelo Deportivo descansado sem me chamarem nomes.

O Afonso 

Está já mais do que gasta a ideia de que um país que começou com o filho a bater na mãe não podia tornar-se respeitável. Mas essa verdade permanece. Melhor faria o Afonso se estivesse sossegadinho, em vez de andar para aí de pau em riste a bater nos sarracenos. A esta hora estávamos em Lisbuena a comer caramelos e a dizer mal de Castela, mas com os bolsos mais recheados de vil metal. O Afonso tinha a mania das grandezas. Bebeu de mais, matou de mais, fornicou de mais. E alucinava - até viu o menino Jesus em São Mamede, vejam lá a moca que ia debaixo do capacete metálico... Mas há que reconhecer que o Afonso era um homem com tomates, ao contrário dos que estão hoje no poleiro. Resolver assuntos à espadalhada ainda hoje é uma das mais práticas soluções para os cretinos que nos impingem...

Édipo Rei 

D. Afonso Henriques costuma ser visto como uma figura intocável, sobretudo por causa dos compêndios salazaristas com que fomos obrigados a estudar História: o Pai da Nação, ainda por cima rebelde para com infames espanhóis (se bem que ainda faltassem mais de três séculos para Espanha nascer, mas Castela é suficientemente parecida, para todos os efeitos), zurziu mouros de alto a baixo (literalmente), conquistando terras para o seu reino, incluindo a gloriosa Olissipo onde vivemos... TRETAS! Esse indivíduo não passou de um homem com ambição desmedida, que não hesitou em bater na própria mãe (e como é que a Igreja deixou este facto passar despercebido? Que é do 5º Mandamento, "honrar pai e mãe"?), impedindo a anexação do Condado Portucalense no Reino da Galiza. O que faz com que, presentemente, Portugal esteja no fundo de qualquer tabela económica da União Europeia (e dois dos novos membros, Malta e Eslovénia, têm já salário mínimo superior ao nosso; como será daqui a uns anos?), ao invés de, alegremente, ser uma província espanhola, plena de autonomia, com uma economia salutar, cheia de isenções fiscais, e com a prerrogativa de, cada vez que quiséssemos mais dinheiro, ameaçar o Governo Central com a Independência. Se não fosse esse grunho, poderíamos ser a Madeira dos espanhóis. Nem que tivéssemos que aturar um qualquer Alberto João.

terça-feira, maio 04, 2004

Negócio próprio 

Podiam lançar um negócio... O Trombas a contar, o proletas a escrever (se se vier a comprovar que sabe), o científico porque acompanha os intelectuais, o maquinista a fazer constatar o óbvio (como qualquer bom industrial em conferência na Exponor), o cabrone porque qualquer empresa precisa de um trolha e o paradoxo... Olha, o paradoxo punha-se a render na esquina se a coisa desse para o torto... Esqueci-me de alguém?

Honra Proletária 

Apesar de orientações em contrário do proletas (primeira acção como censor) resolvi responder ainda hoje ao invés de deixar para amanhã. No entanto, não o farei nem com piadas homofóbicas (segunda acção como censor), nem com vernáculo desajustado (terceira acção como censor). Apenas registo como a sua argumentação no último post que me dirige, se limita ao insulto pessoal a mim e ao modo como exerço a minha profissão, pondo em causa a minha honestidade repetidas vezes, sem que faça a mais pequena ideia sobre o que está a falar. Pelo contrário eu, ao apontar-lhe falhas claras na sua deontologia sei do que falo. Viola o ponto um ao acusar-me de crimes graves de fraude. Viola o ponto dois ao assumir a tarefa de censor deste estábulo. Demonstra que viola o ponto seis pelo modo como, inadvertidamente acredito, revela as identidades de quase todos os participantes da arena. Situação que não me chocaria não fosse V.Exa. quem praticamente instituiu esta regra na casa. Um pouco de vergonha nessa cara só lhe ficava bem, e pelo menos ganharia algum respeito, já que pela inteligência e pela prosa, a coisa não vai lá.

E por falar em policiamento... 

Parece-me que a ânsia de censurar as palavras dos outros revelou a verdadeira vocação de três dos menos inteligentes frequentadores deste tasco: se o proletas sabe escrever (facto ainda não comprovado) e o paquiderme sabe contar (pelos dedos, certamente), então o pseudo-científico deve gostar de andar com intelectuais.

Lapso Freudiano 

O proveta acaba de gastar vinte linhas (alguém explica a este atrasado mental o conceito de parágrafo?) a justificar porque é que eu mereço ser insultado. Mas ainda tem a lata de apelar a que eu me contenha “numa única frase”. A patologia é grave. Se acha a minha escrita críptica, olhe que você e sua horda de “caralhos que brotam de punhos alheios” só estão ao alcance de gente da sua triste laia. Como sempre, tinha de vir em defesa do seu amigo sinetas. Ainda tentou disfarçar a cumplicidade com leves insinuações sobre ele, mas o embuste é fraco.

O exibicionista 

Caro proletário, você assemelha-se cada vez mais a um comentador político – ora se queixa da nádega esquerda, ora da direita, mas é delas que nasce, cresce e se despenca, quase sempre direitinho na poça. Então temos tanto trabalho a encenar este desvio de atenções, a demonstrar que conseguimos descer ao nível a que nos habituou, fazendo parecer aos eventuais visitantes que você não é o principal alvo do nosso desprezo e que raio fez você, saco de fel? Expeliu as entranhas, numa bizarra demonstração de comentários pessoais e verve avulsa, que visam justificar como os seus cânones vocabulares impedem que os caralhos que brotam de punhos alheios se manifestem em plenitude neste chiqueiro, pútrido mas livre. Livre e onde você e o Caprino podem demonstrar, na medida do que são e gostam, as vossas maleitas psicológicas. Será bem mais interessante que a sua opinião sobre contabilistas, caro inchaço de ego. Sabe, é que, por incrível que pareça, estou-me verdadeiramente nas tintas para o seu mister de escrita, da mesma forma que me estou a borrifar para essa novidade do Paquiverme saber contar – ambos demonstram apenas o quão necessária é a formação ao longo da vida, nos tempos que correm. Mas acho miserável persistir em erros dactilográficos de palmatória aqui no blog, que só dificultam a leitura dos seus já crípticos desígnios. Retenha esses intestinos de mais comentários sobre os restantes demorados ou seja higiénico, como todos aqui, e contenha-os numa única frase. Ninguém está interessado em saber das suas partes privadas, seu exibicionista.

A boçalidade continuada 

Reclinei a cadeira para trás. Assisti, lentamente, ao gotejar gorduroso do vómito verbal dos vossos solfejos entorpecentes. É agora tempo de vos dizer que tendes um lugar na sociedade. Será sempre preciso à mediocridade criaturas abaixo dela.

Continhas da mediocridade 

Não contente com a última demonstração de hipocrisia, o paspalho contabilista reforça a idiotice. O menino também se incomoda com a vulgaridade, mas como é adepto do "livre arbítrio", não se pronuncia. Repugnante essa sua argumentação. Conforma-se com toda a trampa sem protestar, porque é um tolerante. Que mil bandos de pássaros vertam o conteúdo intestinal em cima da sua cahimónia de manga de alpaca. Desafio-o a demonstrar - com provas e factos - quando é que eu censurei alguém. Registo mais uma vez o regresso da lenga lenga contra o meu mister. Porque é que não se ocupa antes dos balancetes e se dedica à criativa tarefa de justificar as mais despropositadas despesas da sua casa? Eu sou fiscalizado todas as semanas e assumo o que publico. Não fico incontactável para o mundo duas semanas seguidas, corroído por um destemperado sentimento de culpa, cada vez que é anunciada uma inspecção às contas de que é responsável. Ganhe juízo e não me incomode mais com a sua imbecilidade.

Frenesim repetitivo 

Tinha que ser! Se não é o centro das atenções, o desgraçado proletas logo se atira de cabeça para o cadafalso na sua habitual e confrangedora tendência para se enterrar sozinho. Ao contrário do que costuma acontecer na sua "profissão", escrever uma mentira repetidamente não faz dela uma verdade, e nem sequer uma meia verdade. Só vossa vileza ainda vê alguma possibilidade de aliança entre mim e a canalha científica. Lê as fontes pela metade e trata logo de redigir uma completa peça com novas e reveladoras verdades. Quanto à sua questão, é estranho que alguém que vive da palavra publicada seja um adepto tão fervoroso de uma censura dos costumes. Não pense que me agrada a linguagem rasteira que por cá é habitual. Não. Simplesmente acredito no livre arbítrio e acredito que cada um escolhe as linhas com que se cose. E as suas linhas são boas cordas de marinhagem, que você próprio enrola à volta do pescoço, em bonitos nós corredios de forca. Quer que lhe faça o favor de dar o pontapé de misericórdia no banquinho?

Lápis cor-de-rosa 

O viscoso da pele cinzenta acusa-me de exercer o mister da censura. É preciso ter uma grande lata. Vossa excrescência confunde os meus protestos contra o uso despropositado do vernáculo com a prática da censura, que são coisas bem diferentes. A verdade é que, nos últimos tempos, a maior parte do rebanho resolveu atacar por baixo. Entre piadas homofóbicas e palavrões da baixa escola, um horroroso desfile de indignidade assolou esta casa honrada. Se mais ninguém se incomoda com a vulgaridade dos vossos textos, a mim causam-me uma certa urticária. O sinetas, na sua onda politicamente correcta, puxa o argumento da liberdade de expressão. Não recebo lições suas nesse campo. Guarde a sua moral de pacotilha para si e para os seus correligionários. E olhe que o seu ataque de ciumeira por o tubinho desensaiado ter deixado de o apoiar nas suas baboseiras é um espectáculo confrangedor.

segunda-feira, maio 03, 2004

Cada tiro, cada melro 

Cada vez que cá venho mais se acumula a vossa pútrida cretinice. A semana passada, em que ninguém escrevia, ainda equilibrou a coisa, mas parece que os répteis (não é piada futebolística, já que só atingia um infeliz, acho eu) continuam a ratejar por este antro. Espero que o virus da besta caprina se espalhe a todos os vossos computadores e vos ostracize para sempre da internet. Era um virus divino decerto. As duas crianças do clube é que merecem um prémio tal o modo como se acagaçaram perante as ameaças do lápis azul proletário (que continua nessa dura tarefa, agora em forma de comentário). Fiquem-se pelo silêncio cobardola os dois meninos e não saiam dos vossos blogues de brincar, onde vão recebendo sãs pancadinhas nas costas (vá lá, peguem nesta expressão para a habitual graçola homofóbica, única fuga argumentativa que ostentam).

p.s. Agradeço a essa senhora com nome de ilha dos açores, versão de estufa, que nos deixe em paz mais as suas heranças camilianas. Quem lê estes pulhas com que partilho o chiqueiro e pensa em literatura, não deve estar boa da cabeça. É que eu não escrevo assim tanto aqui, para lhe dar para essas comparações. Não me merece crédito, V.Exa.

Vírus 

Você, meu amigo, é que é o verdadeiro vírus ambulante. Espero que que o seu computador fique de tal maneira infestado e durante tanto tempo que o impeça de escrever nesta espelunca nos próximos seis meses. E de caminho que lhe infeste a ponta da tripa e que fique a cagar fininho durante três semanas. Assim já tem desculpa para o mau cheiro...

Votação 

É só para avisar os frequentadores deste nobre estabelecimento que a votação para a figura a insultar durante a próxima semana encerra amanhã, pelas 18.00h. Têm mais um dia para decidir.

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