<$BlogRSDURL$>

terça-feira, novembro 30, 2004

Porra, porra, porra 

O tasco caminha a passos largos para o tresapasse. Aliás, para o encerramento absoluto, pois não há taberneiro que pegue numa choldra com esta clientela. Mas fiquem sabendo, inestimada horda de panões, que esta estrebaria só fecha de vez a 3 de Fevereiro. Há para aí demasiados maricas armados em intelectuais que recebem pancadinhas nas costas dos seus amigos frustrados pelo primeiro aniversário do seu bloguinho. Esta nau também há-de chegar aos doze meses. Depois logo se verá. Se for preciso, passarei os próximos dois meses a dizer mal deste desgoverno. Até posso falar de bola. E não serão elefantes desajeitados, provetas balofos, maquinistas com furúnculos no rabo, contadores de frutas, chulos musicais, vendedores de oásis vazios, empregadas de vôo, emigrantes escanzelados ou poetas de beco sem saída que me vão demover deste propósito. Ide bardamerda seus frouxos!

terça-feira, novembro 16, 2004

Baboseiras 

O palhaço emigrado assiste sereno ao desmoronar da sua outrora tolerante pátria laranja, mas em vez de nos contar alguma coisa de útil no seu pasquim imbecil, gasto o seu tempo (e o nosso) em recomendações para os obesos da casa. Ó faneca, e se nos contasses antes a quantas mesquitas já deitaste fogo na última semana? Vê-se logo que, entre o contentor e o lar, só pões a vista na roda da frente da bicicleta.

sexta-feira, novembro 12, 2004

Ruido 

Felizes os leitores do blog por este nao ter som. Senao ja estavam a mamar com o ultimo hit do rebanho musical constituido pela maior parte dos quadrupedes deste blog. Reparem como todos, sem excepcao, nos seus ataques ao pedonal fedorento nao fizeram referencia as suas ridiculas tentativas para incluir um link de publicidade a esse rancho folclorico… sabe-lhes bem a propaganda. De resto, eu tambem recomendo que vao ver o espectaculo. Nao so e o melhor numero de palhacos que ja tive o prazer de assistir como depois disso qualquer outro som (martelo pneumatico, rebentamento de granada, Santana Lopes) vos parecera uma aria de Pavarotti…. Ah, nao quero acabar sem deixar esta boa noticia ao Comboio e ao Cientifico ! Ha esperanca !

Da Palmilha e respectiva saúde mental 

O homem da chulice artística entrou nesta tasca ao seu melhor estilo. É vê-lo a soltar a má língua sem propósito, demonstrando mais uma vez o seu já lendário mau feitio. Mas o homem inova. O proxeneta musical vê baratas a voar e tem fantasias que metem cobras e orifícios. Desconfio que não o vamos ter cá por muito tempo. Neste país ainda vai havendo leis sobre saúde mental que podem levar certo tipo de gente ao internamento. Tal como os cães raivosos, os javalis ou o lince da Malcata, há criaturas que é melhor manter à distância. É pena, porque desde que o fruteiro de Sacavém nos abandonou que nos falta um bardo à maneira das histórias do Asterix.

PS: Saudações ao maquinista, que parece ter encontrado a sua vocação: trocar grosserias com a gentalha que nos polui a barraca. Até que enfim ! Finalmente, a criatura encontrou adversários com o mensmo nível de QI.

sexta-feira, novembro 05, 2004

Mais um truque de feira 

Coerência sempre foi uma palavra ausente do léxico desse rato de laboratório. O animal criticou o palmilha por ter quebrado o seu voto de castidade, mas afinal foi ele quem voltou a bolsar, depois de ter prometido que nos daria paz durante um mês. O seu imaginário infantil está bem vivo. Uma infância passada entre "casas de serpentes" a ver pessoas que "trocam as pernas a andar na rua" (não percebo o que é que isso quer dizer, mas deve ser uma espécie de ‘silly walking’ à maneira de Benfica) só podia dar nisto. Você é um monumento vivo ao ridículo. Até a dormir consegue ser indigno - nunca vi ninguém imitar o super-homem enquanto ressona da maneira que você o faz. Tem muita lábia, que lhe tem valido preciosas amizades com todos os bêbados e deficientes mentais que encontra nas tascas desse Portugal, mas falta-lhe substância. Essa historieta do rio, que você só conhece porque eu lha contei, já enjoa. Não tem mais nenhum truque para tirar da sua imunda cartola? Peça ajuda ao seu amigo paradoxo, esse mariconço que nunca mais teve tomates para aqui aparecer. Faça-me o favor de cumprir a sua promessa de voltar só lá para o Natal.

quarta-feira, novembro 03, 2004

Extra na Ração 

A caravana passa e larga mais uns ossos para que o triste, ao invés de justificar a sua necessidade plural, destaque o facto de eu ter espinha e de saber tecer frases completas. Meu caro, acredito que na casa das serpentes onde o espetaram desde a infância tudo isto possa parecer novo, mas considere: nem todos precisamos de trocar as pernas a andar na rua, como o Eminem em estado altamente alcoolizado; ninguém que conhece se gaba como você da capacidade de expelir vómito ao relento, sem que ninguém saiba; finalmente, nenhum de nós sente alguma urgência de se espetar num rio, só por estar perto de um. É que, sabe, deste lado das grades tentamos evitar o ridículo e a falta de higiene. Faça acompanhar o seu arrozinho com vinho verde e coma em frente a um espelho. Talvez assim encha essas queixadas e não ladre tanto por mais comida.

O Regresso dos truques manhosos 

O nosso patrãozinho volta a dar notícias. Convencido da sua superioridade moral, arroga-se o direito de mandar postais para todos. A única boa notícia que descortinei na sua posta, vulgar proveta, é que só cá volta daqui a um mês. Não quer reconsiderar? Porque não daqui a um ano? Esse era o único truque que teria prazer em vê-lo fazer. Por falar nisso, ainda pratica aquela graçola ridícula de atirar cigarros contra as suas trombas esperando que um em cada 10 lhe acertem na boca? E aquela de fazer estalar o pescoço (infelizmente não o estalo que tanto esperávamos), continua a praticar? E a história do Castanheira - ainda adormece os reformados do jardim com essa lenga lenga? Eu sempre disse que você estaria melhor no circo. Podia ser contorcionista, palhaço ou simplesmente o freak da companhia. Pelo menos como urso estava garantido. Experimente hibernar, vai ver que consegue.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

on-line