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sexta-feira, dezembro 31, 2004

Adeus 2004 

A taberna deseja aos 10 simpáticos clientes que decidiram vir cá ontem um excelente 2005. Para os que desistiram, fica o consolo do trespasse anunciado lá para Fevereiro. Chegámos a ter aqui um supermercado de bairro, mas agora nem aspiramos à condição de mercearia. Há casas de banho públicas no Intendente mais apetecíveis que esta choldra. O ano que vem promete novos projectos na blogosfera, mais bem sucedidos que este. O que, convenhamos, não é assim tão difícil...

terça-feira, dezembro 21, 2004

Recordes em português 

Este povo tem a mania da grandeza. Espoliados das glórias marítimas, os tugas procuram qualquer nesga que lhes permita dizer “somos os maiores”. Em Portugal, temos a pancada do “maior da Europa”, do “maior da península”, do “maior do bairro”, se for preciso. Veja-se a árvore de Natal de Belém. A “maior da Europa” dizem eles. Eu pergunto, já alguém deu uma volta pelo Velho Continente, munido de uma fita métrica, a confirmar a proeza? Este fim-de-semana, lembraram-se de organizar o “maior desfile de pais natal do mundo”. Vinte mil paspalhos vestidos de vermelho a descer a única avenida do Porto. E as criancinhas? Não bastava ter um pai natal em cada centro comercial para atrapalhar a patranha do gordo que desce pela chaminé? O único triste recorde em que acredito é o da estrada que eu uso todos os dias, o IC19. Dizem que é “a mais movimentada da Europa”. Nisso acredito, meus caros. Aliás, quero acreditar. Nem os espanhóis merecem semelhante tortura diária.

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Peço explicações... 

Ora vamos lá a fazer um pequeno exercício acerca do duo dinâmico Portas/Lopes. Dizem estes artistas que vão separados às eleições para que cada um dos eleitorados se possa manifestar. Mas prometem amancebar-se logo de seguida, o que me deixa algo confuso. Ora imaginemos que eu sou um eleitor laranja: não gramo o Portas e voto no Lopes. Para quê? Já sei que no fim vou ter de levar com o reaccionarismo popular de qualquer maneira. E se eu for fã do Portas e não gramar o Lopes? Para que é que vou votar no Paulinho das feiras se já sei que o senhor vai ter de baixar a garimpa e fazer todas as concessões ao Lopes? E se o Lopes, por alguma catástrofe do destino, ganha com maioria absoluta, vai ter de aguentar o Portas na mesma? Não compreendo porque é que a canga não leva a carroça a eleições em coligação. Afinal, foram ambos responsáveis pelo estado a que isto chegou. Espero que tenham o desfecho que merecem: quatro anos em minoria, a chamar nomes ao Sampaio e a maldizer a hora em que não quiseram ir a votos quando o chefe se pirou para Bruxelas.

terça-feira, dezembro 14, 2004

Posta de Natal 

Pois, é pois, é. Isto está um sucesso. Retumbante. Os mariquinhas fugiram daqui a sete pés, arrependidos de um dia cá terem vindo. Entre 1 e 12 de Dezembro, esta tasca atingiu um recorde histórico- zero visitas. Houve uma acção terrorista que fez desaparecer metade do template deste livro aberto à humanidade, comprometendo o acesso a este escorial sem convento. A ferida está sarada e o moribundo caminha de novo, fugindo a destino arafatianos. O povaréu anda entretido a assistir à palhaçada da queda do Santana mais as trapalhadas do Sampas e o pito dourado das putas do pintainho que não foi ao Japão. Vai ser um Natal em grande neste país em dissolução. Cá estaremos para acompanhar o cortejo fúnebre e desmascarar os palhaços que querem passar por sérios

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