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sexta-feira, julho 30, 2004

A prova dos dez 

Ao proletas deu-lhe para marrar comigo ultimamente, o que me tem trazido algumas dificuldades derivadas da volumosa armação que o operário ostenta na testa. Devem ser saudades minhas... O seu último vómito demonstra os seus habituais defeitos, aqueles que estamos habituados a ver em todas as suas prosas. Revelação de conversas privadas, leituras dúbias de textos de outrém, acusações gratuitas e não fundamentadas, derivações paranóicas, o costume... Gosto particularmente das suas frases sobre o macho viril. Sabe, caro proletário, isso de ser macho é como muitas outras coisas... Não é para quem quer, é para quem pode...

A Prova dos Nove 

O Gil acaba de dar mais uma demonstração cabal da sua total incapacidade de ler o que está escrito nesta casa virtual. Não sei se o homem do latão perdeu mais um dos seus preciosos minutos a ler os comentários ao anterior post da Esposa. Se o fez, não percebo porque é que vem para aqui repetir argumentos já esgrimidos nesse tabuleiro. O que realmente lhe está entalado é essa vontade de mostrar como se sente um machão viril. Aposto que a seguir virá aí o tubinho de ensaio dizer que sou eu que exagero, mas volto a repetir: além da boçalidade dos seus insultos e apupos às "gajas" em geral, a sua prosa é menos que nada. Antes as patacoadas pueris da Esposa que a sua pseudo rudeza de macho meia leca. Volto a perguntar se quer que peça ao mecânico da minha ex-rua que me dê um calendário para lhe enviar.

Impressionante 

A gaja chegou de mansinho… E talvez por ser gaja, o resto da malta ate ficou caladinha… Era mal, bater em mulheres, ainda por cima casadas. Mas ao segundo post e apesar de viver na Graça, ela arma-se logo em Micas Coxa, rainha da Madragoa, a cantar de galo. Impressionante é o facto de nunca ter conseguido cumprir com a regra do parágrafo único. Tente fazê-lo. Vai ver que é fácil. Mesmo para uma mulher não é difícil perceber. É só escrever um parágrafo por cada neurónio que tem na cabeça.


quarta-feira, julho 28, 2004

Manobras de diversão 

Enquanto a turba vai gastando tempo e latim em assuntos menores, o brilhantina vai alicerçando a sua posição de chefe de Governo desta pocilga. O Lopes já começou a demonstrar o que vale: nada. Os discursos da tomada de posse e da apresentação do programa de Governo são tão estiulantes como o folheto informativo das pastilhas rennie. Essas sim vão fazer muita falta nos próximos dois anos. Mas o melhor frase sobre o novo executivo veio da boca desse ser inqualificável que dá pelo nome de José Castelo Branco. Esse hermafrdita qualificou assim o elenco do cabelo lambido: "Estou muito contente com este Governo. Já lá tenho quatro ministros!". É preciso dizer mais?

segunda-feira, julho 26, 2004

Protagonismos 

Meu grande Cabrone! Vamos lá ver. Das duas, três: ou é um trompete ou é uma trombeta. Em que ficamos? E quanto à Indonésia, não me venha com esse tom de desdém pois ainda na semana passada você me perguntava com ar guloso sobre os voos, e os hotéis, e as praias, e as ondas… Noto também a ausência de um desmentido em relação à ampliação genital aqui anunciada em primeira-mão. Confirma-se, portanto, a veracidade da notícia. Já entrevejo a instalação próxima de um 3º pedal na sua bateria. E ainda tem vexa. o desplante de me acusar de sede de protagonismo…

GIl Cão 

Ora aí está um nome que lhe assentava que nem uma luva, desprezado empilhador de caixas metálicas. Desta vez, você enterrou-se até à ponta da unhaca do pé. Não é que eu tenha grande estima pelo poetadoxo, mas ele não implicou com o seu nome por ignorância. Afinal, o homem ganha torneios de trivial pursuit, tem a grande taça ibérica de pictionary e aposto que é campeão ibero-americano de monopoly, versão infantil. Você, inestimado Vil, devia fazer como o seu ídolo e aventurar-se no cabo rabojador. Vá na companhia do isauro e do cornudo, mas certifique-se que eles levam a já famosa "bomba de sucção a vácuo", vulgo bico portátil. Divirta-se na coompanhia dessa gentinha, mas faça-me um favor: não volte a insultar a classe dos trolhar e pedreiros, gente honrada e trabalhadora, compararando-os com o trombas e o aprendiz de laboratório.

sexta-feira, julho 23, 2004

O Historiador, o Trolha e o Pedreiro 

Caro puto, afirma saber demasiado português mas a história deve ser para si uma disciplina oposta à totalidade dos seus orifícios corporais: Virgem. É que a sua maquinação parece esquecer que o meu nome é inspirado numa pessoa que realmente existiu... Ou seria para si mais lógico se me chamasse Pedro Vaz Gama, Diogo Eanes, Gil Cão, Vasco Dias ou Bartolomeu Cabral? Se lesse qualquer coisa que não tivesse sido escrita pelo Marcello (Caetano ou Rebelo de Sousa, é escolher) talvez aprendesse qualquer coisa. De resto uma palavra amiga para o trolha e o Pedreiro: Científico e Trombudo, obrigado por continuarem caladinhos!


Depois do Alentejo, a desertificação ameaça o “Não perdes pela Demora" 

Prevejo uma longa e paradoxalmente entediante travessia do deserto para o nosso blog… Serão como grãos de areia os motivos para achincalhar o novo puto no quarteirão.... As miragens como vislumbres fugidios de algum nexo nos seus posts... As enormes distâncias e frases sem sombra de nada... O fim do texto cujo termo não se vislumbra, sempre para lá do horizonte da janela do Internet Explorer.... As dunas intransponíveis como alíneas de um código civil de pacotilha.... Água!... Água!... Com a sede que tenho só me apetece perguntar em que raio de Universidade ensinará esse dromedário Direito Constitucional? Cheira-me que será na Moderna… Mais precisamente, no pólo de Marraquexe.


Por apenas mais 9,40€ com o Correio da Manhã 

Ó, Cabrone! Não posso dizer que não aprecio o seu jeito endiabrado de escrever, o seu método automático de caralhar por aí fora. Assim. De chofre. Mas, também, gaita! A minha sobrinha, que tem apenas 6 anos de idade, dá menos calinadas que você no português nas suas composições sobre a Laurinha que feliz vai para a Escola... E todos sabem que não pertenço a essa brigada do reumático ortográfico que se aproveita da menor falha para fazer o maior escarcéu. Acredite, eu sou seu amigo: compre um dicionário (pode ser daqueles que agora vêm com o Correio da Manhã) e coloque-o aí, bem a jeito, para consulta antes do post. Aceite este desafio! Vai ver que até a sua vida sexual irá melhorar. Saberá soletrar cunilingus -  o que me parece mais útil do que aumentar o tamanho do pénis com um aparelho de sucção por vácuo (como eu sei que tem andado tentado a fazer...).



Mudança de vagão 

Quanto ao comboio azul, um nome claramente roto: silvos de freios não chegam à tasca.

Encontre as diferenças 

Assumo, gostava de ser colunista. Por Deus, tenho coluna, aguentar-me-ia! Não deixaria os 400 contos por mês deitarem-me a baixo. Já jornalista não sou, nem poderia ser: sei português a mais. E venço jogos de Trivial Pursuit.

P.S. - apenas um reparo eu não ganho a vida com as leis mas com os que querem ganhar a vida com as leis. É parasitário mas é honesto.

Explicando o nome: Gil Eanes 

As minhas primeiras palavras vão para o Vil Eanes. Nunca um nome foi tão bem escolhido, nunca como agora tão bem entendido. Com o ressurgimento de um certo Eanismo, como alguns, mas não o Gil, afirmaram, compreende-se agora melhor o perfil deste emigrante que escolheu para se tapar o nome de um venerando navegador. Gil, claro está, porque de Portugal lembra com saudades os tempos da Expo, do Guterrismo, da homossexualidade com o Kinas, então mascote desconhecida. Eanes, percebo-o agora, por lembrança saudosa desse nosso Presidente que escolhia Primeiros-Ministros mas não convocava eleições a bem da estabilidade. Por paradoxal que possa parecer o Gilinho defende esta opção. Apesar de criticar Sampaio o que ele está contra são os constitucionalistas. A Constituição é que o chateia. As regras, o rigor. Porque se Sampaio o tivesse nomeado, ressuscistando o Eanismo, ele Vil Eanes, voltaria para assumir as suas funções. E era bem capaz de lançar um plesbicito só para mostrar como o povo estava com ele. Felizmente, esse navio, onde havia de regressar à Pátria, nunca chegou.

Manobras de diversão 

O nosso artista das letras deixou-se de pruridos e passou à pedinchice. A figurinha de estilo já se considera uma vedeta no pequeno microcosmo dos blogs, mas falta-lhe o reconhecimento do papel impresso e a presença das suas fuças em qualquer banca do país. O desprezo à classe jornalística não passa de um embuste que esconde a ambição que o corrompe. Recebesse ele um pedido de um desses tenebrosos ignorantes para uma entrevista e era vê-lo a bater palminhas de contente. O tipo quer mais. Deixem-no sonhar. Eu não sou corporativista. Há muitos jornalistas medíocres por aí, como os há excelentes. Colar rótulos a uma classe é uma bengala para os fracos de espírito. Um gajo que vive das leis devia ter juizinho antes de atirar pedras aos telhados dos outros. A fama da sua profissão é imcomparavelmente mais negativa que a minha.



Mais um link 

Sera que ele diz isto porque conhece o proletario? E sera que ele era capaz de escrever isto num so paragrafo?

quinta-feira, julho 22, 2004

Sempre quero ver o que diz... 

O nosso comentador de serviço quando ler esta notícia... Deixam jogar o rapaz!


quarta-feira, julho 21, 2004

Sai um calendário para a Holanda 

O nosso desprezível desterrado parece sofrer da síndrome de abstinência. Agora que está sózinho pelas terras da baixaria, não consegue disfarçar o sofrimento de não ter mais que cinco dedos de conversa monolítica. O tipo trabalha na navegação, mas, apesar de não andar embracado, escreve como um marujo de má vida. Qualquer ocasião é propícia para falar de gajas, pedir gajas, nomear gajas, e queixar-se da falta de gajas. Ó homem, se quiser posso perguntar aqui na oficina da minha rua se têm um calendário que lhe possam dispensar. Experimente navegar pela internet, dizem que há lá muita moçoila em pulgas para deitar a vista sobre essa carcaça. Não faça é desta casa o repositório das suas frustrações, que aqui ninguém o atura!

segunda-feira, julho 19, 2004

A moda 

É a loucura na arena! Ele é posts, ele é comentários, não para a animação neste blog. Tirando o facto de ninguém perceber o que cada um escreve... Aliás, este é um grande elogio aos políticos. Os meus próprios colegas de blog parecem uns. Prometem só gastar um parágrafo, gastam dois. Alguém escreve, aparecem logo 10 respostas. Põe títulos que não estão relacionados com o texto. Fazem alianças uns com os outros ao sabor da maré. Enfim, são como os políticos da moda. Muita parra e pouca uva. É só pacote. Ao menos fossem gajas... 


Ágora 

Dizem-me então vossas excelências que esta casa é agora um fórum de ideias? Sou acusado portanto de ser o único que se envolve em retóricas estéreis ao contrário dos meus estimados colegas que se desmultiplicam em ideias e soluções para o país? A ser assim, estaria pronto a fazer um mea culpa já, mas aguardo para quando vultos como o proletário ou o comboio me mostrarem as suas fabulosas ideias na construção de um mundo melhor. Reparo que de facto, o proletário tem uma habilidade pouco comum para inventar nomes de grande elevação quando se refere às pessoas, sejam eles jojó, sampas, emigrado, comprido, maquinista, orelhas, ruivo, infantil paradoxado e por aí fora. É um prelúdio para as ideias que depois apresenta, não duvido, e nem questiono.
 
O científico, esse, merece da minha parte uma palavra de apreço. Voltou aqui à arena, verde, não de puerilidade mas de cíume quando se apercebeu do silêncio aquiescente do paradoxo para com a fantasia marinheira do gil eanes. E logo pediu para deixar o seu amigo puto de fora disso. Lamento que chegue tarde. E como compreendo que esteja alterado, não vou ligar ao seu post em que me acusa de retórica, quando faz um texto em que diz exactamente o mesmo que eu, de tal modo clonado que utilizou inclusivamente os mesmos dois parágrafos. Bem-haja, companheiro. Sabe que me enche de orgulho por concordar com o  que eu já havia dito.

domingo, julho 18, 2004

Ainda a questão da descentralização 

Já se saberá quem vai ser o Secretário de Estado para a Cerâmica Tradicional? Ficará sediado nas Caldas da Rainha?

sábado, julho 17, 2004

Ponto de não retorno 

Ainda tinha a ínfima esperança que o Sampa acordasse e batesse com a cabeça na mesa de cabeceira (ou na testa da sua respectiva) ao saír da cama. Podia ser que assim recuperasse parte do juízo e se decidisse a não empossar o brilhantia. Mas não, afinal lá foram todos os meninos receber o aval do ruivo de Belém para afundarem ainda mais a barca nos próximos dois anos. Só gostei que o Jójó não tivesse concordado com a tomada de posse na segunda-feira, como queria o Santana, para comemorar o nascimento do Sá Carneiro. Aliás, ainda gostava de ver esse nabo feito primeiro-ministro a falar uma vez que fosse sem invocar o nome desse desastrado aéreo. Aquilo é mesmo pancada, sempre que o careca gelatinoso fala, lá vem outra vez a lengalenga do grande Carneiro, seu pai, mestre, apoderado, torturador e tudo mais. Estamos bem entregues...

Toda a Verdade 

Após prolongada e minuciosa investigação, a qual terá demorado mais de dez minutos, encontro-me na posse de documentos que provam que vários (para ser rigoroso, todos) dos co-redactores deste pasquim virtual sem agrafos foram contactados pelo primeiro-ministro indigitado Pedro Santana Lopes (como é árduo escrever estas palavras sem me rir... ou até chorar) para integrar o seu governo, tendo sido posteriormente afastados os seus nomes quando o seu barbeiro lhe assegurou que 327 novos ministérios iriam ter um impacto negativo junto da opinião pública, tendo PSL concordado e aproveitado para encomendar mais um barril de gel para o cabelo para este fim-de-semana. Segue a lista dos cargos que foram oferecidos às cavalgaduras, bem como os lugares onde iriam exercer essas funções, ao abrigo da ideia também ela peregrina de descentralizar os serviços do Estado:

Cabrone: Secretário de Estado da Agro-Pecuária para a região demarcada do Trancão, a bordo de uma bote a remos.
Escravisauro: Sub-Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas na Diáspora, montado no consulado de Timbuktu.
Gil Eanes: Ministro-Adjunto dos Transportes de Mercadorias, a bordo de um pesado no IP5.
Le Fante: Ministro da Retórica Flatulenta, acumula com o de Ministro do Ócio no Trabalho, em Sete Rios, junto à jaula dos chimpanzés.
Proletário: Secretário-Geral do Sindicato dos Trabalhadores Eternamente Descontentes, submerso na Barragem do Alqueva.
Puto Científico: Secretário de Estado das Ciências Ocultas e dos Doutores da Mula Russa e Vendedores da Banha da Cobra, numa ilha artificial feita de coral ao largo das Berlengas.
Puto Paradoxo: Sub-Secretário de estado da Justiça, vertente Pareceres Jurídicos Peixe-Espada (i.e. chatos e compridos), num qualquer edifício cinzentão.

sexta-feira, julho 16, 2004

Ventos de Mudança 

Aqueles que se habituaram, de tempo a tempos, a ler este espaço, puderam-se espantar nestas últimas semanas com as bufas de mudança que aqui se soltaram, ao sabor da política vigente. Habituados a ler posts, entre os maus e os meus, são agora chamados a se perderem nos argumentos juvenilmente vulgares. Os autores fazem-nos com o lugar-comum das crianças, de quem aponta o dedo ao longe e diz "O Rei vai Nu!" e com a inocência dos que, ao apontar, saciam a sua consciência de intervenção social. As comadres de Bairro e velhotes de barbeiro são-no como vocês. Marretas. Mas esses e essas marretas não aspiram a bater como martelos domingueiros na opinião política. Não importam dignidade literária para os seus discursos. Não se colam à seriedade, pois sabem-se longe desses termos. Usam outras armas, as suas, para mudar, para fazer mudar. Mas não vocês. Vocês bufam-se. O que normalmente degenera naquilo que já sabemos... 
 
Ficámos na últimas duas semanas a saber que as propostas políticas do Comboio Azul acabam na sua banana. Como o Gil Eanes farda os políticos e o Paradoxo como marinheiros, no seu sonho de um Portugal Melhor. E que o LeFante recomenda a prática da estabilidade no seu texto totalmente retórico. Fica bem patente que, nesta casa e como diz o título, "velhos camaradas perdem as estribeiras e se insultam gratuitamente". Falta apenas salientar que esse é um verbo reflexo para a maioria dos autores, na qual eu não me enquadro.   
 
 



E nós a aturá-lo 

Não percebo porque é que a comprida inutilidade não vai a correr proteger o estuário da sua terra natal da tenebrosa ameaça de extinção das epécies piscículas. Isso sim seria um serviço à nação. Não vejo a utilidade de encher dois parágrafos com frases tão pomposas como vazias, em que não se vislumbra uma única ideia acerca do que quer que seja. Se o orelhas de abano só constata e nada acrescenta, o melhor é ir oferecer-se ao INE. Eles gostam de tipos assim, maçudos e cinzentos como a cor da sua pele. Agradeço que nos poupe às suas opiniões, mas sugiro-lhe que nos poupe também ao seu boletim de banalidades. Componha um alamanaque e venda-o numa praia bem distante daqui.

quinta-feira, julho 15, 2004

E eu no meio desta gente. 

A mais grave consequência da decisão do Sampaio está à vista nesta casa triste. É confrangedor como de um momento para o outro, toda esta corja de sequazes desata a bramir atoardas do mais baixo nível de imaginação de que há registo em toda história da blogosfera em português. Culpa do campeonato europeu de futebol de onze da UEFA, bem sei, que de um momento para o outro lançou esta gente no estrelato da reunião social do banco de jardim ("que bem que se movimenta o Ricardo Carvalho"; "devia ter tirado o Pauleta mais cedo"). Agora, entusiasmados, enfileiram-se em críticas ao Presidente, ao Primeiro-Ministro, à política que temos, e é assim, e cá se vai andando, e isto não melhora, não senhor. O que eles querem sabemos nós, não é petizes? É o pilim! É o tacho! E quem é que se fode, é o mexilhão. Ah pois...

Parágrafo Segundo (por uma questão de estabilidade; está em voga): Estou então entre gente sabedora do que realmente se passa neste país, coisa que o demonstram com notável sentido de originalidade e com apontamentos de humor refinado, actual, incisivo, encantador. Podendo mandar-vos virarem um balde de merda sobre as vossas monas e enfiarem-se debaixo de um veículo rodoviário de transporte internacional de mercadorias, não o farei. Aguardo antes por mais pérolas, que decerto não tardarão, provavelmente focando temas actuais como o agradável e bom entendimento entre PR e PM, a descentralização governativa, o novo ministro das finanças - autor da redacção estatutos do Sport Lisboa e Benfica - , o assédio de que é alvo o candidato a secretário-geral do PS, a descida do Sport Comércio e Salgueiros de divisão, ou mesmo a questão da pesca ilegal do meixão nos nossos estuários que depois é vendido lá fora pelos olhos da cara e nós a apanhar papéis, que isto assim não, que não pode ser, este país está como está, é o Governo!

Proposta para Deslocalização Ministerial 

Por mais que me esforçe, não vejo qualquer lógica nas propostas que têm surgido para a descentralização dos Ministérios adiantada, e bem, pelo Primaz-Idiota de Portugal, eleito por sufrágio unipessoal. Como na bola (que tem tudo a ver com a política, como bem sabemos), nem sempre os outros jogadores conseguem prever o alcance do passe do craque incompreendido.
Ideias brilhantes como esta correm o risco de não ver realizado todo o seu potencial devido ao medo infundado de cair no ridículo ao levarmos avante todo o seu poder regenerador. Não temais o escárnio do povo, caros chefes-de-gabinete, directores de serviços, sub-secretários-de-estado. Sejai ousados! Aqui ficam apenas algumas sugestões para fazerem um brilharete nos telejornais e deixarem o Primaz Sacana roxo de inveja.

Ministério do Ambiente -  na Camada de Ozono, para tapar o buraco
Ministério da Agriculta e Pescas  - nas Berlengas, porque as gaivotas comem peixe e depois estrumam os campos.
Ministério das Florestas - na Amazónia, porque o Luso-tropicalismo é a melhor arma no combate aos incêndios.
Ministério da Defesa  - em Abu Ghraib, Iraque,  porque um Ministro da Defesa quer-se é na linha da frente, dando exemplo aos seus homens de como abusar de um prisioneiro indefeso
Ministério da Educação em Belgais - para a Maria João Pires dar umas aulas sobre os concertos para violino de Chopin ao Sacana
Gabinete do Primeiro-ministro na Lua - onde elas andam todas nuas, só com um véu, como o Sacana gosta!
Ministério das Cidades - no Rio de Janeiro, para verem o que é uma cidade maravilhosa e receberem umas dicas de urbanismo do Chico Buarque
Ministério dos Negócios Estrangeiros - no Estrangeiro, pois claro. Lá longe!
Ministério da Saúde - em Amareleja, Alentejo, para esperarem 3 semanas para serem assistidos por um médico
 
PS: Embora não inspirado por isso, este post transmite inadvertidamente o meu profundo desprezo por essa conspiração de estúpidos liderada pelo Le Fante e pelo Científico. Que dupla insuportável de asnos!

O que está a dar é ser marreta 

Lembram-se daquele célebre episódio da RTP1, nos tempos em que o Sócrates e o Santana eram comentadores, em que um gajo da produção perguntou em voz alta para o estúdio quando é que os marretas se calavam? Pois agora, vai ser ainda mais difícil calar esta canga. De comentadores domingueiros, aborrecidos como um disco dos Madredeus e tão cheios de ideias como um livro da Rebelo Pinto,os dois compadres vão ascender à condição de primeiro-ministro e líder da oposição. Este país está cada vez melhor. Não percebo a utilidade dos partidos.Afinal, quem manda mesmo nesta choldra é a televisão, essa feiticeira que faz dos anónimos merdosos vedetas ainda mais pocilgueiras e que transforma qualquer fala barato num político popular. O melhor é mesmo mudar de canal. Só não sei para qual. Se calhar para o OFF.

quarta-feira, julho 14, 2004

Há dias em que só apetece dizer: 

SANTANA, CHUPA-ME A BANANA!

terça-feira, julho 13, 2004

O navio 

I have a dream, já dizia o outro… Sonho com um navio ancorado no estuário do Tejo, em frente ao Terreiro do Paço. Lá dentro, advogados, constitucionalistas, professores de Direito. Muitos... Todos... Cada um preenchendo as suas declarações de IRS onde dizem ganhar o salário mínimo. Na ponte do navio, o almirante Sampaio e o grumete Puto Paradoxo discutiam a beleza do direito… Um texto pode ser interpretado de duas maneiras mas escolhe-se sempre aquela que lixa a arraia miúda… No meu sonho, primeiro pegava-se fogo, usando uns engenheiros, uns quantos politicos e o resto dos camelos que escrevem neste blog para o atear. O navio ardia assim primeiro, antes de se afundar. O povo, na rua, aplaudia. As criancas sorriam, com esperança num mundo melhor.

sábado, julho 10, 2004

Uma maioria de imbecis, um governo de chulos, um presidente panhonha. 

É impressão minha, ou a demissão do homem sem pescoço por sentir que a escolha do tipo que ocupa uma casa cor-de-rosa (que rotice) em Belém tinha sido uma "derrota pessoal e política" quer dizer que o maravilhoso mundo da política não passa de um reles compadrio em que as decisões tomadas pelos governantes, e que pendem sobre as nossas cabeças qual espada de Dâmocles, são baseadas exclusivamente no modo como aquilo pode beneficiar os amigalhaços, e o gajo passou-se porque desta vez não cumpriram o que estava estipulado? É que se assim for, nem sei como hei-de olhar para tal revelação: se com desprezo absoluto pelo homem e pela classe política em geral (hmmm... aí não haveria qualquer diferença em relação à realidade actual), ou com assombro perante o tamanho dos seus testículos ao assumir, pela primeira vez no país e quiçá no mundo, em directo e à frente das câmaras de televisão, aquilo que se diz à boca pequena, que toda a gente sabe mas que pertence à categoria do indizível: que os políticos, afinal, não se interessam nada pelo destino daqueles a quem é suposto servirem. Ó espanto! E isso quererá dizer que afinal o Santanás na realidade se está a defecar para nós?

PS sem qualquer relação ao acima escrito, mas sim a um post anterior, e sem qualquer tipo de ironia relativamente à sigla de um partido político em que se cascou - Cada vez mais me convenço da brasilificação de Portugal. Reparem só no seguinte: mesmo que, daqui a muitos, muitos anos, venhamos a ser penta-campeões da Europa, haveremos sempre de nos lembrar da vez em que organizámos aquela merda e levámos na pá de uns gajos que nem sequer eram favoritos...

sexta-feira, julho 09, 2004

Precipitação 

À hora que escrevo estas linhas, ainda não se sabe o que é que o Jójó de Belém decidiu acerca do sarilho inventado pelo Barroso. Ao contrário do que diz a populaça à boca cheia, acho que o Sampas não tomou as diligências suficientes para tomar uma decisão ponderada. O tipo passou duas semanas a merendar com gente de toda a espécie, mas esqueceu-se de consultar os que verdadeiramente o podiam ajudar. A saber:
- O dono da tasca da minha rua, sempre pronto a opinar sobre os mais variados assuntos, nomeadamente, a bola e o futebol
- O professor Mamadu - se o homem tem dinheiro para tantos anúncios nos jornais é porque deve ser bom nas suas previsões astrológicas
- O Marcelo domingueiro - afinal não é ele o grande teórico da política nacional?
- O Maniche- só pelo gozo de o ouvir dizer mais que três frases no seu peculiar estilo de abusar do português, ainda por cima com a aliciante de não fazer a mínima ideia de qual o assunto em questão
- O Octávio Machado, homem que é um verdadeiro talento desperdiçado nos mundos da bola e da ingrícola. Aquela capacidade de gerar discórdia devia abrir-lhe as portas de uma carreira política.
- O povo italiano, habituado como mais nenhum na Europa a ver os governos cairem ao fim de seis meses (veja-se como o único Governo que se manteve mais tempo - o do Berlusconni - conseguiu levar o país para o abismo)
Espero que o ruivo reconsidere a sua precipitação e se digne a receber estas figuras antes de tomar a decisão mais importante da sua presidência.

terça-feira, julho 06, 2004

O animal madeirense 

Gostava muito que algum dos políticos de pacotilha da nossa praça me explicasse porque é que aquele energúmeno, frequentemente alcoolizado, que reina lá para a Madeira goza da regalia da inimputabilidade. O bananeiro é o único português autorizado a insultar tudo e todos. O balofo não só escapa ao risco de um processo judicial, como ainda é aplaudido. Agora, a osga atlântica vem dizer que, se o Samapaio fizer o que ele chama de "golpe de Estado constitucional" ao convocar eleições antecipadas, o PSD deve responder à letra, recusando-se a participar nas eleições. A ideia até não é má de todo, mas seria particularmente útil em relação ao seu próprio caso. O Alberto dava-nos uma grande alegria se deixasse a vida política e se dedicasse a escrever letras para os Ena Pá 2000, os únicos capazes de alguma vaga utilidade ao seu vasto vocabulário de vulgaridade.

sábado, julho 03, 2004

Ó Sampaio, paga-me uma imperialzinha que eu digo-te já quem é que deve ser Primeiro-ministro! 

Acho isto indecente! Então ele convida toda a gente, 3 quintos de Portugal, é copos, é jantaradas, é soirées, é matinés, é um rogabofe presidencial naquele gabinete vermelho e aveludado para os lados de Belém, e eu aqui, do outro lado do écran, sem dinheiro para uma imperialzinha sequer quanto mais... Já dizia o outro, do outro lado também mas do mar, "mas que raio de suruba, já me passaram a mão na bunda e ainda não ELEGI niguém!".

O futebol não é uma arte. É uma ciência.  

«"É a puta da loucura"! A ver vamos é se esta nação, vencedora no campo mas vencida pela vida, não vira mesmo puta. LOUCA. E barata. MAS FELIZ...»
E como diz o povo:
- Não falemos de coisas tristes...
Portanto falemos de bola, que nem a propósito até é o tema da semana. Para o fazer condignamente fou fugir à regra do "um parágrafo para o fazer", com vem referido na "epígrafe terrível" acima, pois tão pouco venho "insultar" ninguém, muito menos "gratuitamente" (Bons insultos pagam-se caro, meus baratos!)

Pois vejamos a seguinte tabela:

Lista dos melhores marcadores do Euro 2004:

- Cinco golos:
Milan BAROS (República Checa)

- Quatro golos:
Ruud VAN NISTELROOY (Holanda)
Wayne ROONEY (Inglaterra)

- Três golos:
Jon Dahl TOMASSON (Dinamarca)
Zinedine ZIDANE (França)
Frank LAMPARD (Inglaterra)
Henrik LARSSON (Suécia)

- Dois golos:
Thierry HENRY (França)
Angelos CHARISTEAS (Grécia)
António CASSANO (Itália)
CRISTIANO RONALDO (Portugal)
Nuno Ribeiro "MANICHE" (Portugal)
RUI COSTA (Portugal)
Marek HEINZ (República Checa)
Jan KOLLER (República Checa)
Zlatan IBRAHIMOVIC (Suécia)


1ª constatação: não consta nenhum português nos primeiros sete classificados;
2ª constatação: as selecções de todos os sete primeiros classificados já abandonaram a competição;
3ª constatação: Portugal tem mais marcadores(3) com dois golos que qualquer outro país;

POSTULADO A: Se o Scolari pode ser 1º Ministro, também o futebol é uma ciência.

POSTULADO B : Se a ciência assim o diz, é porque tem muita força, e
tem de ser, e é assim e mais nada!

O E=mc2 deste enunciado em forma de post nesta ardósia em forma de blog, é um pouco mais longo e algo asneirento mas por demasia evidente:

- No domingo, pelo inquestionável (e estatísticamente provado) maior equilibrio da selecção portuguesa, SÓ PODEMOS GANHAR AQUELA MERDA, FODA-SE!"


P.S. Isto é só uma teoria - relativa, pois claro, como tudo - e, se perdermos, estará visto que não sou nenhum Einstein.




quinta-feira, julho 01, 2004

Vencidos da Vida 

Bem sei que houve para aí uma bloguista que nos quis comparar à famosa geração de 70 (a do século XIX, não os basbaques que poluem as actuais páginas do DN), mas os indignos prosadores escusam de ser tão cáusticos na arte queiroziana de maldizer o país. A bola é fenómeno de todos os povos, incluindo os civilizados. Veja-se, por exemplo, como os instruídos alemães ou ingleses foram capazes de produzir a mais imbecil horda de zaragateiros das bancadas europeias. Ainda por cima, recebemos a boa notícia de que o hooligan doméstico vai ser domesticado em Bruxelas. Ainda confio que o inquilino de Belém tenha um ataque de bom senso que nos faça ir ás urnas correr com os órfãos do pai tirano. Quanto à bola, deixemos que, por uma vez na vida, haja um motivo nacional para a festa. Daqui a 15 dias o assunto estará devidamente esquecido. Ficará um bom motivo para gozarmos com a estrangeirada habituada a olhar para nós lá do alto.

Portugal Nação Valente 

Um país na merda, com políticos à altura, a economia a encontrar novas definições para a frase "bater no fundo", a televisão que há, populista e/ou governamentalizada, um país de analfabetos funcionais que quase nada lêem a não ser revistas e romances (cor-de-rosa ambos), que quase não vai ao cinema a não ser para ver aquilo que o tio Sam lhes mete no cu, que não consegue ter uma companhia de teatro a viver sem subsídios por falta de público, um país em que as pessoas vivem muito acima das suas possibilidades devido à descoberta miraculosa do crédito - de "pobres mas honrados" passou-se a "endividados com uma certa honra" e vai-se orgulhosamente a caminho do "falidos economica e eticamente". Enfim, um parágrafo não chegaria para desfiar o rosário habitual. Mas que se foda. Somos os maiores no futebol. Ser brasileiro deve ser mais ou menos isto, mas o ano todo. Por isso, faz todo o sentido dizer: Scolari a primeiro-ministro já!

PS - Tenho uma certa curiosidade em saber como é que o Vil passou a noite de ontem... terá sido no recato do lar, ou teve túbaros para ir para a rua apitar? Ou foi com os amigalhaços no Café Lisboa, quiçá no mesmo cantinho das outras vezes?

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